História da Mandala

Conheça a história da mandala, como surgiu, de onde veio e muito mais. A Feitiços te mostra tudo sobre o assunto. Confira!
historia da mandala

História da mandala, se trata de um circulo que simboliza a cura. As mandalas são desenhos com formas e cores variadas encontradas em diferentes culturas e às quais são atribuídos diferentes benefícios. 

Para as mandalas feitas em desenhos, há a possibilidade de fazê-las em areia, em tinta, e até em madeira. Já Mandala dos nativos americanos, também conhecida como filtro dos sonhos, é feita com linhas para que o mau sonho se perca no labirinto das linhas.
Para aqueles que querem melhorar sua espiritualidade, a produção da mandala é um momento terapêutico. A mandala tem sido usada no auxílio de tratamento de problemas como déficit de atenção e até mesmo depressão. Por isso, a Feitiços Aromáticos trouxe tudo o que você precisa saber para se beneficiar da produção e do contato com uma mandala.

Qual é a origem da mandala?

Na história da mandala os primeiros registros que se tem é na região oriental do mundo, tendo sido encontrados registros na Índia, e também em datas  bem próximas na China e no Japão. O Budismo é tido como a origem desse desenho, em que a mandala simbolizaria a relação da existência interior com a exterior, ou seja, o indivíduo com o mundo. 

As mandalas se difundiram rapidamente, sendo consideradas tanto para o budismo quanto para o hinduísmo um objeto de ritual. Ela serve para práticas de mentalização e conhecimento, sendo um ponto para focar durante a meditação. Algumas mandalas são desenhadas com o Buda em seu centro, inclusive, sendo comum também ter mandalas apenas com formas geométricas. 
Hoje, a mandala é usada também no yoga, tendo em vista a forma que a mandala facilita a meditação e a concentração. Apesar de ter surgido no mundo oriental, a mandala tomou diferentes formas e significados ao ser trazida para o mundo ocidental. Carl Jung, por exemplo, utilizava a mandala na psicanálise para externalizar o pensamento e atingir a unidade.

Qual é o significado

A palavra mandala, em si, vem do sânscrito e significa “círculo”. A mandala em seu ritual é uma forma de entender a relação da existência interior com o Universo. Para cada forma que a mandala tomou, ela adquire um significado diferente.

Para o Budismo, onde  há indícios que seja a origem da mandala, ela significa a iluminação, a externalização do sagrado de meditação. Inicialmente, elas eram feitas a giz, sendo um processo lento de meditação. No Budismo, as mandalas são frequentemente feitas de areia, atualmente. 

Já no Hinduísmo, a mandala pode ser quadrada, servindo de orientação no espaço sagrado da Religião. No Cristianismo, por sua vez, as mandalas são predominantemente estéticas. Ao invés de apenas ter formas geométricas, elas têm também símbolos cristãos, como a Rosa Cruz, o Rosário e a Cruz Céltica. 
Ainda assim, seja no mundo oriental ou ocidental, a mandala adquiriu um significado de relação como cosmo, sendo uma parte da prática de meditação e ritual religioso ou simplesmente terapêutico.

Quem foi o inventor da mandala?

Apesar de não haver um único registro preciso de quem inventou a mandala, as histórias narradas pelo mundo sugerem que as mandalas tenham sido introduzidas no Budismo e no mundo oriental por um guru errante. Para vária culturas, o círculo tem simbolismos espirituais.  As mandalas, contudo, adquiriram simbologia muito densa. 

No mundo ocidental, a Mandala foi sendo introduzida aos poucos. O psiquiatra e psicoterapeuta Carl Jung foi responsável por boa parte da difusão da mandala no mundo ocidental. Ele não somente as usava, como também incentivava seus pacientes a fazê-las.

Qual o elemento mais importante de uma mandala?

Os elementos da mandala podem variar de acordo com a crença de quem as faz. Contudo, sendo um campo de força, é comum que o centro circular da mandala seja considerado seu elemento mais importante. Isso porque é onde está o sagrado, o interior, 

Além do centro, há também outros elementos importantes para uma mandala. Esses elementos são: os números, a geometria e as cores. Cada um deles dá diferentes aspectos e vibrações para a mandala. 

O número de bases de uma mandala geralmente varia de um a nova. A mandala com uma base é fortemente ligada com o divino. Conforme o número de bases vai aumentando, diferentes forças e energias se aplicam a ela. A mandala com mais de uma base pode remeter à fé, à ligação com o inconsciente e a diferentes vibrações. 

Já a geometria da mandala pode significar o seguinte:

  • Círculo: Simboliza o céu, a área de atuação divina. É considerado um elemento muito importante da mandala.
  • Triângulo: é a busca espiritual do homem.
  • Quadrado: é o plano terrestre, a matéria
  • Pentágono é a liberdade, o pensamento.
  • Hexágono: é a fé, a ligação estabelecida com o divino.

Por fim, as cores da mandala também são elementos importantes. Cada cor pode ter diferentes significados, sendo usadas cores vibrantes e intensas, de forma geral, para atrair boas vibrações e afastar energias ruins

Quais tipos de mandala que existem?

Existem diferentes tipos de mandala que trabalham a espiritualidade e a meditação de formas diferentes. As principais são a mandala de areia, a de madeira, e a de tinta, conforme vemos a seguir.

Mandala de areia

mandala de areia

A mandala de areia é desenhada no chão com areia colorida. Tradição dentre os monges tibetanos, elas requerem técnica e meditação antes de serem feitas. É um estudo preciso para se expressar e se conectar através da mandala. 

Depois de fazer a mandala de areia, os monges a jogam no rio ou em outra fonte de água corrente. Isso é muito simbólico, pois mostra tanto a efemeridade da vida quanto as possibilidades de recomeço.

Mandala de madeira

Mandala de madeira

As mandalas de madeira são a morada divina, frequentemente feitas em formatos tridimensionais para tal finalidade. Muito usadas como presente e um sinal de boa vontade, elas também podem ser feitas de ferro. É uma forma muito bonita da representação da mandala e carrega toda sua simbologia e força vibracional. 

Mandala de tinta

Mandala de tinta

Também comuns em templos sagrados, as mandalas de tintas são feitas em cores intensas em paredes e outros espaços, sendo que essas cores representam os diferentes chakras. Essas mandalas servem para circular a energia com sua forte vibração de cores e realinhar os chakras das pessoas que as usam. 

Como desenhar uma mandala em casa?

Existem diferentes formas de se fazer uma mandala em casa. A mais convencional é com lápis de cor ou tinta, usando um pedaço de papel para começar a praticar o traçado.

  1. Comece com um círculo central. Você pode usar um compasso ou qualquer objeto circular que você tenha em casa do tamanho adequado.
  2. Trace uma reta dentro do círculo. Depois trace outras retas, e vá traçando até que ache que é o suficiente.
  3. Quando tiver o número de retas traçadas que desejar, comece a desenhar os demais elementos, formas, figuras, flores, tudo o que parecer bom para você. Tome esse momento como um tempo de meditação e de conexão.
  4. Dê um sentido pessoal à sua mandala. Use cores vibrantes, que você goste e que o faça bem.

Quais são os benefícios da mandala?

Para quem gosta de trabalhar a energia e a espiritualidade, as mandalas são uma excelente forma de alinhar os chakras e manter-se recarregado e positivo. Ainda que você não tenha interesse nesse aspecto, a mandala ainda é muito benéfica, pois ela ajuda no combate à ansiedade, depressão, e já foi usada até mesmo no auxílio do acompanhamento de casos de déficit de atenção. 

Assim, fazer uma mandala é uma prática terapêutica que pode ajudar em diversos aspectos cotidianos e tornar mais leve e tranquilo o seu dia.

Como ativar uma mandala?

Para energizar ou ativar uma mandala, deve-se escolher um lugar adequado para deixá-la, em que você consiga mentalizar suas metas. É indicado fazer essa mentalização num período de lua crescente ou de lua cheia. 

É preciso olhar sem interferência, buscar uma meditação ao olhar para a mandala, buscando autoconhecimento, conexão entre o consciente e o subconsciente, preservando o estado de meditação. Você deve tentar olhar para o que está vendo, se energizar da mandala, silenciando a mente em meditação.

Conclusão: 

A história da mandala é extremamente ligada ao budismo. Apesar disso, seu uso já tem sido feito por diversos grupos, em diversos países, e pode trazer benefícios para a saúde de quem os faça. Há diferentes tipos de mandala, sendo as de tinta as mais comuns no mundo ocidental. 

As mandalas são capazes de renovar as energias, alinhar os chakras, e podem ser usadas como aliadas ao tratamento da ansiedade, da depressão, ou simplesmente permitir uma melhoria contínua de quem busque o autoconhecimento e a paz.