Aromas e Sentimentos

Aroma e sentimentos
Primeiramente gostaria de me apresentar. Meu nome é Gabriel Ábalos, tenho 29 anos, sou jornalista formado em 2007 pela UniFiamFaam. Estarei colaborando para o Blog da Feitiços Aromáticos abordando diferentes temas ligados ao universo feminino.
Neste primeiro artigo gostaria de escrever algo sobre aromas e sentimentos. Observando os efeitos que os odores têm sobre as pessoas, percebemos que eles remetem a diversos tipos de sentimentos e situações. È difícil descrever cheiros, é mais fácil fazer comparações, o cheiro do bebê, a fragrância das rosas, o perfume da mulher amada, o néctar do pêssego, entre tantos outros que poderíamos descrever. É costume comparar um cheiro a algo já existente concretamente no mundo. Podemos dizer que os cheiros evocam sentimentos de atração ou repulsão. Odores também trazem lembranças, tanto os ruins como os bons. Por exemplo, a lembrança do café recém coado da casa da minha avó, as folhas secas recolhidas
e queimadas pelo jardineiro testemunham a chegada do outono. Assim, cada um dos leitores pode evocar suas lembranças.
Também os odores induzem a julgamentos, bom, ruim, sujo, limpo, etc. Os animais, instintivamente, sabem o que é bom ou ruim para eles. Podemos dizer que um certo aspecto da moralidade está ligado ao olfato. São freqüentes as expressões “Esse caso não cheira bem”, “o inferno fede a enxofre” ou “o paraíso tem cheiro de flores” e mais, o incenso nas igrejas tem “cheiro de santidade”.
O olfato pode ser desenvolvido e cultivado desde a infância. É importante perceber os odores naturais e artificiais.Vale lembrar que os fumantes têm uma considerável perda olfativa A exposição continua a um cheiro faz com que deixemos de percebê-lo. As vias olfativas possuem um grau pronunciado de controle inibitório, levando a uma espécie de paralisia depois de alguns momentos de contato com o cheiro, mas a recuperação também pode ser rápida.Um cheiro não é volátil: a sensação de volatilidade provém do cansaço do olfato. Assim como piscamos interrompendo a continuidade da visão, também é necessário que haja pausas no processo olfativo.

Até mais,

Gabriel Ábalos