Halloween Festa anglosaxônica tem tradição e abre o mês de novembro

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O primeiro registro da palavra Halloween tem data de 1745. Derivou da contração do termo escocês “Allhallow-eve” (véspera do Dia de Todos os Santos) da Igreja Católica, que era a Noite das Bruxas Com o nome originário da língua inglesa, o Halloween (Dia das Bruxas), é uma festa tradicional e cultural que tem especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido; embora também seja comemorado em outros locais como o Brasil.


Marcando o final do verão e o início do inverno no hemisfério norte, o Halloween tem a ver também com o final da terceira e última colheita do ano, o começo do armazenamento de previsões para o tempo frio, e ainda o início do período de retorno dos rebanhos ao pasto e a renovação de suas leis.
Esse evento possuía vários nomes: Samhein, (fim do verão), La Samon ou ainda Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Halloween. Essa comemoração é cheia de lendas, como por exemplo, uma história celta que conta como os espíritos de todos aqueles que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Este povo confiavam em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
Como os vivos não queriam ser possuídos, no dia 31 de outubro, apagavam tochas e fogueiras de suas casas, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutíveis quanto o possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir (Panati).
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840 por imigrantes irlandeses que fugiam da crise de fome pela qual o país passava.
Também temos mitos de travessuras e gostosuras. A brincadeira de “doces ou travessuras”é originária de um costume europeu do século IX chamado de souling (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas (ou Finados aqui no Brasil). os cristãos iam de vila em vila pedindo “Soul Cakes” (bolos de alma) que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha. Para cada bolo que a pessoa ganhasse, ela deveria fazer uma oração por um parente morto doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.
Histórias como essas são vistas em grande variedade no contexto do Halloween, mas eu gostaria de fazer uma reflexão: por que não celebrar o imaginário brasileiro tão rico e cheio de feitiços? O que dizer do temido Saci Pererê, moleque negrinho de uma perna só que usa cachimbo e gorrinho vermelho? Quantas estripulias sabe fazer, amarrar o rabo dos cavalos, apagar o fogo e azedar o feijão. Por que não incentivar a cultura de nosso país?
Fica aqui minha sugestão para nosso leitor.

Até mais, Gigi

Fonte: http://www.alemdaimaginação.com