HILDA HILST – UMA MULHER DE OUSADIA

Hilda Hilst foi uma grande poetisa, dramaturga e ficcionista brasileira. Nasceu em Jaú, no interior de São Paulo. Considerada uma das maiores escritoras do século XX, Hilda Hilst era filha de Apolônio de Almeida Prado Hilst, fazendeiro de café e jornalista, e de Bedecilda Vaz Cardoso, imigrante portuguesa.

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Em 1932, após a separação de seus, se mudou para a cidade de Santos. Já em 1937, foi para a capital paulista onde estudou no internato do Colégio Santa Marcelina. Concluiu o secundário em 1947, no Instituto Presbiteriano Mackenzie e em 1948, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Em 1950, publicou seu primeiro livro de nome “Presságio” e em seguida escreveu “Balada de Alzira”. Dando continuidade a sua carreira, terminou a graduação de Direito em 1952.  E A partir daí, já em 1954, Hilda Hilst se dedica à produção literária.

Nos anos de 1955 até 1962, escreveu diversas obras de poesia, dentre as quais estão: “Balada de Festival” e “Ode Fragmentária”. Seu pai faleceu em 1966, com diagnóstico de esquizofrenia, depois de internações em diversas clínicas. A escritora sempre recorreu a esses episódios em suas obras seguintes.

Em 1965 mudou-se para Campinas onde morou numa chácara chamada “Casa do Sol”. Em 1968, a escritora publicou muitas peças teatrais, como por exemplo, “O Visitante” e o “Novo Sistema”. Ficcionista que foi, escreveu “Fluxo Floema” e, em 1982, “Senhora D”, posteriormente adaptada para peça teatral.

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Divorciou-se do marido já no fim de sua carreira literária. Outros dois livros escritos por Hilda Hilst foram: “O Caderno Rosa de Lori Lamby” (1990) e já na literatura erótica, publicou “Bufólicas” (1992), uma antologia de poesia sátira.

Principais obras:

  • Fluxo Floema;
  • Cartas de um Sedutor;
  • Tu não te moves de Ti;
  • Alcoólicas;
  • Bufólicas.

Por: Gabriel Ábalos