Novembro Azul

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Após Outubro ter sido marcado pela campanha de conscientização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O Novembro Azul vem mobilizar toda a sociedade para as ações preventivas relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem.
As estatísticas com relação à doença são altas e mesmo assim ainda é um tema que enfrenta muito preconceito e barreiras. Ele é o segundo tipo de câncer que mais mata homens no Brasil, pesquisas mostram que 1 a cada 6 terá câncer de próstata durante a sua vida e 1 a cada 36 morrerá da doença.
Não é difícil ficar de fora desta estatística, já que quando detectado precocemente tem até 95% de chances de cura. No entanto, pesquisas apontam que quase 50% dos brasileiros nunca foram ao Urologista e, em 2014, a projeção foi de que 12 mil homens morreram da doença em função da descoberta em estágio avançado.
Os sintomas mais comuns do tumor são: dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina. Contudo, na fase inicial o paciente não apresenta sintomas e por isso a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens com 45 anos de idade ou mais façam o exame de próstata anualmente.
O exame de próstata trata-se da combinação entre o exame de sangue PSA e o toque retal, que segundo especialistas, é considerado indispensável e não pode ser substituído por qualquer outro exame. Porém, o preconceito faz com que a maioria dos homens deixe de realizar o toque retal.

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Circulam no imaginário social diversos aspectos ligados à sexualidade masculina, de que o toque retal mexe com a imagem do homem, pois pode ser visto como uma violação ou comprometimento da masculinidade. No entanto, é imprescindível que os homens desconstruam estes pensamentos, compreendam que o preconceito com este exame muitas vezes pode custar à própria vida e que a prevenção ainda é a maior aliada da saúde.
De maneira geral, os homens são educados para não entrarem em contato com suas fragilidades, mantendo a aparência de que são fortes e autossuficientes. Assim, crescem defendendo-se de sua sensibilidade e sem conseguir desenvolver autocuidados com a sua saúde física e mental. Devido a isso, eles apresentam uma mortalidade maior do que as mulheres em praticamente todos os ciclos de vida.
Olhar para si e para os conflitos interiores não é sinônimo de fraqueza. Uma mudança na forma de encarar a vida e os problemas é fundamental, tanto para a qualidade de vida, quanto para a prevenção e o enfrentamento de doenças. É importante compreender que para existir um corpo saudável é necessária também a existência de uma mente saudável. Cuidar da saúde também é coisa de homem!

Amanda Gomes – Psicóloga da Mental Clean

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