Ultimamente andei refletindo sobre a sociedade nos dias atuais. O consumismo e a ostentação têm falado muito alto hoje em dia.
Vejamos antigamente, no tempo das trocas de mercadorias. O sujeito trocava o que tinha ou vendia sua força de trabalho em troca daquilo que precisava. As coisas eram muito mais simples e objetivas no que se refere às necessidades do ser humano. É claro que o capitalismo trouxe opções de consumo maravilhosas, a tão sonhada “liberdade de consumo” Antigamente tinha-se uma ou duas marcas de cremes para pele, hoje temos dezenas com diferentes preços e especialidades, centenas de tipos de chocolates de diferentes sabores. Os tipos dos bens de consumo são bem maiores e a oferta também.
Até aí, tudo certo. Maravilhoso poder evoluir de uma época para outra. Mas diante de tantas opções será que em determinado momento não ficamos reféns do comércio e das suas grandes estratégias de marketing com o intuito de lucrar?
Faço essa reflexão para chegar em outro ponto, para os valores da sociedade atual, ter coisas é importante? Por que se dá tanto valor ao que temos e não ao que somos? Ter é mais importante do que ser?
Leitor ou leitora reflita comigo sobre o que de fato é importante em sua vida. Consumir? Ter coisas e ser valorizado ou valorizada por isso, ou viver a vida com valores que vão muito além do consumo. Não estou dizendo que consumir seja ruim, mas apenas faça uma reflexão comigo. Hoje estamos vivendo o problema da falta de água. Quantas pessoas não estão aprendendo a consumir menos água para poupar? É esse tipo de consumo em demasia que alerto vocês. O que acham? O planeta agradece, consumir conscientemente pode ser um legado para nosso futuro.

Até mais, Gabriel Ábalos