“Não era tão feliz antes como sou agora”. Foi essa uma das principais frases de Graça ao ser perguntada como encarava a vida após ter passado, pela segunda vez por um câncer de mama. Com muita simpatia e principalmente valentia, Graça, que já é avó, contou-me um pouco de sua história de superação do câncer. Ela que sempre fez os exames de prevenção pelo menos uma vez por ano, já havia tido um caso na família com o diagnóstico da enfermidade, o da prima Valda.
Foi num exame preventivo em 2003 que Graça descobriu que tinha a primeira incidência da doença: “Foi um momento muito difícil, pois vivia sozinha”, ela conta. Fez quimio e radioterapia, e me contou que passou muito mal.
Passou 10 anos sem o câncer quando descobriu que ele apareceu novamente. “A segunda vez não foi tão traumática como a primeira, não tem comparação.
Estava mais preparada e tive apoio dos meus filhos e como sempre a força de Deus para sair do problema. Sou muito mais feliz agora”, ela reafirma.
Graça que se considera uma mulher linda e diz isso com orgulho, comenta que não tem mais nenhum grande sonho para realizar e afirma que está contente com o que atingiu.
Perguntei a ela que conselho daria para mulheres que passaram pelas mesmas dificuldades. Segura, ela respondeu: “Não precisam se preocupar, Deus está conosco”, demonstrando ser uma mulher muito religiosa e confiante. Graça que se tratou, segundo ela, num excelente hospital do Parque da Mooca IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer), tendo acesso a excelentes médicos que atendem particularmente e pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Graça, que tem 64 anos de idade e se sente mais jovem que antes, deixou uma mensagem de otimismo ao final da conversa: “Tem muitas coisas boas para seguir em frente”.
A Feitiços Aromáticos apóia a campanha de prevenção ao câncer, Outubro Rosa e agradece a a colaboração e carinho demonstrados pela Graça.
Torcemos e acreditamos que todas as “Graças” são mulheres guerreiras e fortes. Mulheres especiais, exemplos de superação. Nosso carinho a todas elas.
Até mais, Gabriel Ábalos