Sabe aquela história de que homens são como micro-ondas enquanto mulheres são como fogões à lenha? Pois é: tudo verdade!
Nós mulheres, tendemos a ter um período de latência sexual bem maior que os homens. Demoramos muito mais do que eles para chegar ao ponto de excitação ideal para penetração, daí a necessidade de preliminares adequadas.
Hoje se sabe que o ciclo de resposta sexual tradicional, no modelo proposto por Master e Johnson tem pouca correspondência com o ciclo de resposta feminino. Em geral, homens seguem uma sequência “linear” de eventos até chegar ao orgasmo: sentem desejo, ficam excitados, são estimulados e finalmente gozam. E em nós? Como funciona?
Segundo a pesquisadora canadense, Rosemarie Basson, mulheres podem iniciar o ato sexual com outras motivações que não o desejo sexual e podem sentir excitação apenas após certo tempo de estímulo. A partir daí podemos considerar dois fatos muito importantes: o primeiro é a necessidade do parceirx estimular sua companheira com cuidado e dedicação, levando em consideração aquilo que ELA deseja receber no momento (beijos, carícias, massagens, palavras ao pé do ouvido, etc) e não somente o que você gosta ou quer fazer. O segundo fato é que mulheres podem iniciar a atividade sexual sem sentir desejo como se geralmente espera. As carícias, em muitos casos, são o propulsor para que posteriormente a atividade sexual se torne extremamente prazerosa e o desejo pode surgir após um tempo de toques e carícias por exemplo.
Portanto, independente do gênero, não há como declarar malefícios quando se trata de preliminares bem feitas. Isso é garantia de prazer na certa!
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