RELAXAMENTO – SAIBA A HISTÓRIA DAS MANDALAS E COMO PODEM SER USADAS

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A mandala é um elemento milenar. Seu nome deriva do sânscrito e significa círculo. Essa arte também tem outros significados como, círculo mágico, concentração de energia ou diagrama circular.

Universalmente a mandala é o símbolo da totalidade, integração e harmonia. Ela pode ser usada de vários modos: desenvolvimento pessoal, desenvolvimento espiritual, promover cura, harmonização de pessoas e ambientes, rituais, magia, dança, decoração, arte e arquitetura.

Poderíamos dizer então, que as mandalas servem para ativar, energizar, irradiar, concentrar, absorver, transformar, transmutar, curar e espiritualizar as pessoas que com elas trabalham, criando um ambiente especial para alcançar algo que se queira.

O símbolos das mandalas estão presente em vários meios e culturas. No Budismo, os tibetanos acreditam que uma mandala traz conhecimento para se adquirir iluminação na vida terrena. Os monges criam imagens arquetípicas para nos lembrar do ciclo da vida e morte. No Tibet o processo de criação de uma mandala é tão importante quanto a própria mandala em si.  Leva-se anos de preparação e treinamento para ganhar habilidade e conhecimento para pintar uma mandala. Mesmo quando se está apto para fazê-lo, ainda é feita uma meditação de três dias antes que se deem as primeiras pinceladas.

A construção destas mandalas é um ritual que pode durar até um mês com um ou dois monges devotando seus dias. O desenho é ritualmente preenchido com areia colorida durante dias, sendo depois, destruído pelo vento ou varrido, representando o fato da vida não ser permanente. A areia que se torna abençoada através do processo de confecção da mandala é utilizada para beneficiar a terra ou rios onde ela é jogada.

No Ocidente, existe também uma tradição de círculos de cura. Um simbolismo poderoso pode ser observado nas pinturas nativas dos índios americanos, nas rodas medicinais e escudos de guerra, representando: o universo, as mudanças, a vida, a morte, o nascimento e a aprendizagem.

Como elemento terapêutico, a linha psíquica de Jung observa que as mandalas oferecem toda uma gama de simbologias que está ligada aos processos de fantasia, dos desejos, das motivações do inconsciente do indivíduo que a representa.

Jung também pontua que percebeu nos orientais que desenhavam mandalas, uma motivação pelo “encontro com Deus”, o espírito divino.

Por último, Jung diz que uma função indiscutível oferecida pelas mandalas ao indivíduo é dar a noção de que toda a representação na estrutura mandálica pressupõe um CENTRO. O CENTRO pressuposto na representação da mandala é exatamente o que Jung chama de SI MESMO.

Essas são algumas das funções das mandalas, uma arte que se difunde cada vez mais no mundo.

Até mais, Gigi