O invento da internet trouxe para seus consumidores uma gama de possibilidades infindáveis. Basta você colocar uma palavra, por exemplo, no google, como se fosse um desejo a ser realizado, e ele seguramente trará algo que o irá satisfazer. Como ferramenta de estudos, trabalho e até diversão, porque não, ela pode ser fantástica se bem direcionada.
O grande problema é que a web virou prioridade número 1 na rotina de muita gente e passou a substituir todas as situações sociais vividas. Seja sozinha, lendo um livro, praticando esportes ou fazendo algo diferente, durante muito tempo a pessoa fazia de suas atividades (poderiam ser até obrigações), algo que tinha interação com o mundo real. Não se tinha muita noção do virtual, talvez o mais parecido com a “máquina mágica” de hoje, era a televisão. Hoje em dia com as ferramentas digitais, muita gente deixou de interagir pessoalmente com outras pessoas e passou a se isolar, por incrível que pareça, com o uso desmedido da internet. Antes de começar este artigo, descobri que havia uma garota consumidora de 18 horas da rede mundial de computadores. Esse tipo de comportamento já é considerado por especialistas como uma doença. Tudo é deixado de lado em favor de estar conectado à rede. É como os vícios da bebida, drogas, pornografia, comida compulsória etc… tal como outros dependentes, a pessoa que não consegue deixar de estar conectada, pode também ficar violenta e agredir fisicamente pessoas, em caso de abstinência. A doença do mundo virtual chama-se DOC (distúrbio obsessivo compulsivo).
No Brasil, estima-se que 3,4 milhões de pessoas são viciadas em internet. Esse número sobe para 50 milhões no mundo inteiro, segundo especialistas no assunto.
O Hospital das Clínicas já possui um núcleo para tratamento de dependentes virtuais. Para mais informações é só acessar, dependenciadeinternet.com.br. Vale lembrar, que em muitos países, um viciado cibernético passa ser considerado como um caso de saúde pública. É bom se ligar nesse assunto. Faça bom uso da rede, ela pode ser realmente mágica.
Dados fornecidos por: http://www-usr.inf.ufsm.br/~cacau/elc202/viciocomp.html
Até mais, Gabriel Ábalos
