TECNOLOGIA – SEU USO E AS CRIANÇAS

Em outros textos publicados por mim nesse blog, já debatemos os prós e contras do uso de smartphones e tablets. Cheguei à conclusão que se bem usados esses aparelhos trazem inúmeros benefícios  às pessoas.tecnologia 2

No entanto pais e mães devem estar atentos ao uso da tecnologia digital pelas crianças. Primeiro verificar se eles mesmos não estão abusando no uso das telas. Isso porque, as crianças até uma certa idade tendem a imitar os pais e podem se envolver demais com a  tecnologia digital. Eu sou da opinião de que até os 12 anos, uma criança deveria ter um contato maior com outras atividades que não os tablets, smartphones e afins. Brincar mais ao ar livre, vivenciar ludicamente a natureza e praticar esportes, desenvolvendo o físico, ativando a fantasia, criando um rico repertório de experiências e interagindo socialmente, ao vivo e a cores. Reconheço que essa é uma questão polêmica porque muitas crianças já nasceram com a existência desses dispositivos em suas vidas. Além do mais, vivemos numa sociedade livre onde cada um pode agir e educar os filhos da forma que bem entende. Dizem por aí que existem crianças de 5 anos de idade usando as tecnologias digitais. Eu acho péssimo isso, mas parece que os tempos mudaram e muitos acreditam que quanto mais precocemente a criança tiver acesso ao mundo dos tecnologia 3“adultos”, melhor e mais inteligente ela será. Devemos pensar assim realmente? Só para ter um parâmetro, a Academia Americana de Pediatria, recomenda o uso dos meios digitais a partir dos 13 anos, e mesmo assim de forma gradativa. Escutei a opinião de um escritor que infelizmente não me recordo o nome, que abordava a questão dos sonhos das crianças, dizendo da importância dos pais contarem histórias para seus filhos, a partir de livros. Ele afirmou que a leitura em dispositivos móveis deixa o sonho de uma criança todo materializado numa ilha de luz, não há sonhos. A leitura nos livros reúne a família e renova os sonhos das crianças.

Enfim, o assunto é extenso, e poderíamos debater muito mais. Opine, precisamos da visão de nossas leitoras e leitores.

Até mais, Gabriel Ábalos